Peixe

São bem conhecidas as qualidades dos peixes gordos, em especial para o cérebro e sistema cardiovascular. No entanto, a gordura do peixe pode conter químicos que bioacumularam ao longo da cadeia alimentar. Por exemplo, a contaminação do peixe por mercúrio, com potenciais efeitos no desenvolvimento cognitivo, é motivo de preocupação, sobretudo no caso das grávidas e crianças pequenas.

Conselhos práticos
  • Evite consumir peixes de vida longa, em particular se forem gordos: estando num lugar mais elevado da cadeia alimentar, são potencialmente menos seguros devido ao risco de bioacumulação. É o caso do tubarão/cação, espadarte ou do atum. Não consuma mais do que duas latas pequenas de atum por semana.
  • Opte por peixes pequenos, como sardinhas ou anchovas e salmão selvagem, porque apresentam menores riscos de contaminação.
  • Prefira peixe proveniente de pesca sustentável– a forma de captura é também um fator a considerar: peixe pescado à linha é menos provável que contenha mercúrio
  • Se possível, opte por peixe proveniente de locais com menores níveis de poluição: é o caso do Atlântico em comparação com o Mediterrâneo ou com o Báltico