Dentífrico

A presença de flúor nos dentífricos infantis, mesmo sendo limitada, pode tornar-se problemática dado que, em geral, as crianças menores de 5 anos ingerem o dentífrico. Esta ingestão quotidiana pode tornar-se excessiva provocando uma doença do esmalte (fluorose).

Os dentífricos podem também conter várias outras substâncias problemáticas, como o  triclosan- um agente antibacteriano suspeito; lauril sulfato de sódio – um agente lavante que pode ser agressivo; corantes potencialmente alergénicos – como a tartrazina e nanopartículas – como o dióxido de titânio.

Conselhos práticos
  • Vigie a dosagem do dentífrico que é colocado na escova e incentive, o mais cedo possível, a aprendizagem de uma boa técnica de escovagem e o uso do dentífrico em quantidades reduzidas.
  • É importante verificar  a quantidade de flúor que  está contido no dentífrico e escolher um produto adaptado à idade da criança:  crianças com menos de 3 anos não devem usar dentífricos fluoretados. Depois dos 3 anos, opte por um dentífrico com baixa dosagem de flúor, até 500ppm.
  • Prefira dentífricos biológicos certificados: em geral, não contêm nem flúor nem lauril sulfato de sódio.
  • Evite dentífricos que contenham dióxido de titânio (procure a referência CI 77891)